
“E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E disse-me: Escreve, porque estas palavras são verdadeiras e fiéis. (Apocalipse 21.5)”.
A palavra novo é derivada do latim novu, definida em nossos dicionários na forma de adjetivo como: Que tem pouco tempo de existência; De pouca idade; moço; De pouco tempo; recente; Que é visto pela primeira vez; Moderno, recente; Original. E como substantivo masculino: O que é recente; O ano próximo; a próxima colheita.
Por sua vez, novidade, derivada do latim novitate, sendo um substantivo feminino: Qualidade ou caráter de novo; Aquilo que é novo; coisa nova; inovação; Originalidade, singularidade, etc... Ou seja, novo é tudo aquilo que é contrário ao velho, ao antigo, ao antiquado, etc.
Faz necessário, antes de tudo, deixar claro que nem tudo que é antigo/velho não tenha mais nenhum valor ou nenhum uso, sendo que poderíamos citar milhares de exemplos que comprovam isto, mas faltaria espaço para tal. Sem falar dos nossos queridos idosos, que popularmente são considerados velhos, mas suas experiências e seus trabalhos foram e ainda são de mui valia para nossos dias.
Por outro lado nem toda novidade deve ser acatada, por exemplo, estas “novas ondas” de inversão ou supressão de valores que por muitas décadas foram ensinados, tais como busca pelos caminhos do SENHOR, comunhão e alegria entre as famílias, respeito dos pais para com os filhos, obediência destes para com aqueles, etc... O certo é que pretendemos trazer aqui uma pequena meditação/explanação á luz da Palavra de Deus, sobre algumas coisas velhas em nossas vidas que devemos deixar de lado para que a as novas bênçãos de Deus que estão reservada para nós assumam o devido lugar em nosso ser.
- UMA GERAÇÃO VAI E OUTRA GERAÇÃO VEM...
Quando ainda estamos em fase de concepção, nossos preocupadíssimos pais fazem diversos planos e projetos para nossa vida futura e não medem esforços, na grande maioria das vezes, para que tais projetos sejam estabelecidos, prevendo assim uma felicidade maior em nossos caminhos. O engraçado é que mesmo quando alcançamos a idade adulta, com nossas vidas e famílias formadas, aos olhos deles, ainda assim somos aquelas crianças que tanto eles zelaram, protegeram, ensinaram, e mesmo após tanto tempo ainda planejam coisas para nós. Infelizmente muitos não conseguem incutir em seus filhos os seus ensinamentos vindo a causar grande decepção, e quantos exemplos negativos poderiam ser citados? Milhares creio eu. Talvez por culpa dos próprios pais, que não ouvem os ensinamentos bíblicos que dizem: “Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam (Salmo 2.12); Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele (Provérbios 22.6); Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrará a sua alma do inferno (Provérbios 23.13e14)”. Ou talvez a culpa seja dos filhos, pois a Bíblia Sagrada também ensina assim: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. (Êxodo 20.12); Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra (Efésios 6. 2e3)”.
O fato é que o apóstolo Tiago (4.14) nos declara que nossa vida é um vapor; e o Senhor Jesus profetizou que os últimos dias seriam abreviados, por causa dos escolhidos, daqueles que realmente procuram servir á Deus (Mt 24.22; Mc 13.20). Já por sua vez, diz o sábio Salomão: “Vaidade de vaidades! – diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade. Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol? Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, de onde nasceu. O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos. Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir. Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém o pode declarar; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir. O que foi isso é o que há de ser; e o que se fez isso se tornará a fazer. De modo que nada há novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois. (Eclesiastes 1. 2 ao 11)”.
No salmo de Moisés (90. 10 e 12) também está escrito: “A duração de nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos... Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio”.
Por causa de todas estas revelações bíblicas acima, muitos se sentem incomodados alguns gostariam de nunca envelhecer, ou melhor, como dizem: - “nunca saírem da moda!”. Mas isto é apenas uma ostentação de uma fantasia que de nenhum jeito poderá ser levada á efeito total. Vejamos bem o ano de 2009, já ficou pra trás, com ele também muitos sonhos, projetos, realizações, etc... Quantos estão almejando/esperando que 2010 seja um ano diferente, que possam conquistar aquilo que sempre sonharam que vão trabalhar mais, lutar mais... Empregam seus esforços, suas faculdades mentais, seu suor..., Principalmente nos primeiros meses de cada ano, mas quando menos se espera estamos lá no fim do ano novamente, olhamos pra trás e novamente damos conta que não conseguimos, parece que fracassamos, mas, de repente, alegramos ao ouvir, um ano novo vem ai...
A verdade é que ninguém gosta se sentir ultrapassado, atrasado, ou mesmo que não ouve isto de outros, mas muitas vezes ouve de si próprio, mas a Bíblia Sagrada diz: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6.23)”. Desde que o homem pecou esta monotonia é uma parte bem real de nossas vidas, hoje somos uns bebês/crianças carregados por nossos pais, quando nossos avós e tios costumam “apertar nossas bochechas”, logo já nos sentimos grandes quando passamos á pertencer á um seguimento da sociedade (escola, universidade, exército, trabalho, cursos, etc...), recebemos até alguns títulos (profissionais, doutores, mestres, etc...) e quando pensamos que estamos na “flor da idade”, na verdade já é hora de preparar nossos sucessores, verificar bem quais são os nossos legados que estamos deixando... “o justo ficará em memória eterna (Salmo 112.6); O justo é um guia para o seu companheiro, mas o caminho dos ímpios os faz errar (Provérbios 12.26); Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR, a resposta da boca. Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos, mas o SENHOR pesa os espíritos (Provérbios 16. 1 e 2)”. Vindo por último o nosso encontro com a eternidade, junto ou não com o Senhor.
- ASSIM ANDEMOS NÓS TAMBÉM EM NOVIDADE DE VIDA. (Romanos 6.4)
“Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha, porque semelhante remendo rompe a roupa, e faz-se maior a rotura. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam (Mateus 9.16 e 17)”.
Esta foi a resposta de Jesus, quando interrogado á cerca do jejum, pois os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuavam muitas vezes, mas os discípulos de Jesus não jejuavam. O Senhor explicou através de uma simples parábola, comparando os seus seguidores como convidados de uma bodas, mostrando que enquanto há festa não teriam porque demonstrarem tristezas, mas que chegaria o dia em que seus servos necessitariam jejuar com mais intensidade e freqüência... O fato é que os fariseus e seus discípulos seguiam á risca a prática do jejum, mas não eram transformados por dentro, em contraste disto os discípulos de Jesus Cristo estavam passando pelo processo de transformação, até ao dia em que o próprio Cristo pronunciou: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado (João 15.3)”.
Assim também já havia pronunciado o Pai da Glória, através do profeta Isaías (58. 4 a 7): “Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?”.
Esta novidade de vida que o apóstolo Paulo falou, se resume no fato de não mais andarmos segundo o curso de nossa própria vontade, lembrando-nos que Cristo Jesus levou sobre Si os nossos pecados e que devemos deixar de lado a nossa velha natureza, nesta parte sim, o Velho homem não serve mais pra nada: “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado (Rm 6.6)”. “Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade (Efésios 4. 22 ao 24)”. “Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou (Colossenses 3. 8 a 10)”.
Foi por isso que o Senhor Jesus disse á Nicodemos: “... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo... Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3. 3, 5, 6,7 e 16)”.
Pois então, mediante isto, agora temos novamente uma oportunidade, um novo ano, em que nossos projetos serão revistos, muitas coisas novas aprendemos, muitas coisas velhas estamos deixando pra trás; outra vez o Deus nos concede a oportunidade de mudança de vida, não apenas no fim ou começo de um ano, mas enquanto a porta da graça se encontra aberta através do sangue de Jesus Cristo que foi derramado na cruz do calvário.
O título deste artigo é uma profecia do próprio Senhor Jesus, mostrando que um dia tudo isto aqui passará, e que Ele fará novas todas as coisas, fará um céu novo, uma terra nova, etc... Ali não haverá choro, nem pranto, nem lágrima, nem morte, nem clamor; somente alegria como o próprio Deus reinando e iluminando através de Sua luz majestosa, um lindo lugar aonde os servos do Cordeiro viverão para todo sempre, conforme é descrito nos capítulos 21 e 22 de apocalipse: “E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap 21.27)”.
Mas para chegar lá é necessário estar inscrito neste livro da vida do Cordeiro e somente através de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29) é que vamos conseguir.
Neste novo ano, hoje mesmo ainda, Jesus Cristo quer fazer novas coisas em sua vida, não “criar um remendo” como muitos estão criando por ai, mas sim uma nova vestidura, uma nova vida, devolver alegria na sua família, alegria de viver, uma nova esperança não neste mundo, porque este mundo passará (1º Co 7.31; 1º Jo 2.17), mas sim a alegria de ter a certeza da vida eterna, a certeza de que vai morar nos céus, a certeza de que vai contemplar a face do Deus vivo.
São os nossos mais sinceros votos.
Que o Senhor Jesus, através de sua infinita graça, vos conceda uma nova vida!
Thiago Rodrigues Teixeira
A palavra novo é derivada do latim novu, definida em nossos dicionários na forma de adjetivo como: Que tem pouco tempo de existência; De pouca idade; moço; De pouco tempo; recente; Que é visto pela primeira vez; Moderno, recente; Original. E como substantivo masculino: O que é recente; O ano próximo; a próxima colheita.
Por sua vez, novidade, derivada do latim novitate, sendo um substantivo feminino: Qualidade ou caráter de novo; Aquilo que é novo; coisa nova; inovação; Originalidade, singularidade, etc... Ou seja, novo é tudo aquilo que é contrário ao velho, ao antigo, ao antiquado, etc.
Faz necessário, antes de tudo, deixar claro que nem tudo que é antigo/velho não tenha mais nenhum valor ou nenhum uso, sendo que poderíamos citar milhares de exemplos que comprovam isto, mas faltaria espaço para tal. Sem falar dos nossos queridos idosos, que popularmente são considerados velhos, mas suas experiências e seus trabalhos foram e ainda são de mui valia para nossos dias.
Por outro lado nem toda novidade deve ser acatada, por exemplo, estas “novas ondas” de inversão ou supressão de valores que por muitas décadas foram ensinados, tais como busca pelos caminhos do SENHOR, comunhão e alegria entre as famílias, respeito dos pais para com os filhos, obediência destes para com aqueles, etc... O certo é que pretendemos trazer aqui uma pequena meditação/explanação á luz da Palavra de Deus, sobre algumas coisas velhas em nossas vidas que devemos deixar de lado para que a as novas bênçãos de Deus que estão reservada para nós assumam o devido lugar em nosso ser.
- UMA GERAÇÃO VAI E OUTRA GERAÇÃO VEM...
Quando ainda estamos em fase de concepção, nossos preocupadíssimos pais fazem diversos planos e projetos para nossa vida futura e não medem esforços, na grande maioria das vezes, para que tais projetos sejam estabelecidos, prevendo assim uma felicidade maior em nossos caminhos. O engraçado é que mesmo quando alcançamos a idade adulta, com nossas vidas e famílias formadas, aos olhos deles, ainda assim somos aquelas crianças que tanto eles zelaram, protegeram, ensinaram, e mesmo após tanto tempo ainda planejam coisas para nós. Infelizmente muitos não conseguem incutir em seus filhos os seus ensinamentos vindo a causar grande decepção, e quantos exemplos negativos poderiam ser citados? Milhares creio eu. Talvez por culpa dos próprios pais, que não ouvem os ensinamentos bíblicos que dizem: “Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam (Salmo 2.12); Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele (Provérbios 22.6); Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrará a sua alma do inferno (Provérbios 23.13e14)”. Ou talvez a culpa seja dos filhos, pois a Bíblia Sagrada também ensina assim: “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR teu Deus te dá. (Êxodo 20.12); Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra (Efésios 6. 2e3)”.
O fato é que o apóstolo Tiago (4.14) nos declara que nossa vida é um vapor; e o Senhor Jesus profetizou que os últimos dias seriam abreviados, por causa dos escolhidos, daqueles que realmente procuram servir á Deus (Mt 24.22; Mc 13.20). Já por sua vez, diz o sábio Salomão: “Vaidade de vaidades! – diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade. Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol? Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece. E nasce o sol, e põe-se o sol, e volta ao seu lugar, de onde nasceu. O vento vai para o sul e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento e volta fazendo os seus circuitos. Todos os ribeiros vão para o mar, e, contudo, o mar não se enche; para o lugar para onde os ribeiros vão, para aí tornam eles a ir. Todas essas coisas se cansam tanto, que ninguém o pode declarar; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos de ouvir. O que foi isso é o que há de ser; e o que se fez isso se tornará a fazer. De modo que nada há novo debaixo do sol. Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós. Já não há lembrança das coisas que precederam; e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança, nos que hão de vir depois. (Eclesiastes 1. 2 ao 11)”.
No salmo de Moisés (90. 10 e 12) também está escrito: “A duração de nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos... Ensina-nos a contar os nossos dias, de tal maneira que alcancemos coração sábio”.
Por causa de todas estas revelações bíblicas acima, muitos se sentem incomodados alguns gostariam de nunca envelhecer, ou melhor, como dizem: - “nunca saírem da moda!”. Mas isto é apenas uma ostentação de uma fantasia que de nenhum jeito poderá ser levada á efeito total. Vejamos bem o ano de 2009, já ficou pra trás, com ele também muitos sonhos, projetos, realizações, etc... Quantos estão almejando/esperando que 2010 seja um ano diferente, que possam conquistar aquilo que sempre sonharam que vão trabalhar mais, lutar mais... Empregam seus esforços, suas faculdades mentais, seu suor..., Principalmente nos primeiros meses de cada ano, mas quando menos se espera estamos lá no fim do ano novamente, olhamos pra trás e novamente damos conta que não conseguimos, parece que fracassamos, mas, de repente, alegramos ao ouvir, um ano novo vem ai...
A verdade é que ninguém gosta se sentir ultrapassado, atrasado, ou mesmo que não ouve isto de outros, mas muitas vezes ouve de si próprio, mas a Bíblia Sagrada diz: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6.23)”. Desde que o homem pecou esta monotonia é uma parte bem real de nossas vidas, hoje somos uns bebês/crianças carregados por nossos pais, quando nossos avós e tios costumam “apertar nossas bochechas”, logo já nos sentimos grandes quando passamos á pertencer á um seguimento da sociedade (escola, universidade, exército, trabalho, cursos, etc...), recebemos até alguns títulos (profissionais, doutores, mestres, etc...) e quando pensamos que estamos na “flor da idade”, na verdade já é hora de preparar nossos sucessores, verificar bem quais são os nossos legados que estamos deixando... “o justo ficará em memória eterna (Salmo 112.6); O justo é um guia para o seu companheiro, mas o caminho dos ímpios os faz errar (Provérbios 12.26); Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR, a resposta da boca. Todos os caminhos do homem são limpos aos seus olhos, mas o SENHOR pesa os espíritos (Provérbios 16. 1 e 2)”. Vindo por último o nosso encontro com a eternidade, junto ou não com o Senhor.
- ASSIM ANDEMOS NÓS TAMBÉM EM NOVIDADE DE VIDA. (Romanos 6.4)
“Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha, porque semelhante remendo rompe a roupa, e faz-se maior a rotura. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam (Mateus 9.16 e 17)”.
Esta foi a resposta de Jesus, quando interrogado á cerca do jejum, pois os discípulos de João e os discípulos dos fariseus jejuavam muitas vezes, mas os discípulos de Jesus não jejuavam. O Senhor explicou através de uma simples parábola, comparando os seus seguidores como convidados de uma bodas, mostrando que enquanto há festa não teriam porque demonstrarem tristezas, mas que chegaria o dia em que seus servos necessitariam jejuar com mais intensidade e freqüência... O fato é que os fariseus e seus discípulos seguiam á risca a prática do jejum, mas não eram transformados por dentro, em contraste disto os discípulos de Jesus Cristo estavam passando pelo processo de transformação, até ao dia em que o próprio Cristo pronunciou: “Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado (João 15.3)”.
Assim também já havia pronunciado o Pai da Glória, através do profeta Isaías (58. 4 a 7): “Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco e cinza? Chamarias a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR? Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?”.
Esta novidade de vida que o apóstolo Paulo falou, se resume no fato de não mais andarmos segundo o curso de nossa própria vontade, lembrando-nos que Cristo Jesus levou sobre Si os nossos pecados e que devemos deixar de lado a nossa velha natureza, nesta parte sim, o Velho homem não serve mais pra nada: “Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado (Rm 6.6)”. “Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa mente; E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade (Efésios 4. 22 ao 24)”. “Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou (Colossenses 3. 8 a 10)”.
Foi por isso que o Senhor Jesus disse á Nicodemos: “... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo... Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3. 3, 5, 6,7 e 16)”.
Pois então, mediante isto, agora temos novamente uma oportunidade, um novo ano, em que nossos projetos serão revistos, muitas coisas novas aprendemos, muitas coisas velhas estamos deixando pra trás; outra vez o Deus nos concede a oportunidade de mudança de vida, não apenas no fim ou começo de um ano, mas enquanto a porta da graça se encontra aberta através do sangue de Jesus Cristo que foi derramado na cruz do calvário.
O título deste artigo é uma profecia do próprio Senhor Jesus, mostrando que um dia tudo isto aqui passará, e que Ele fará novas todas as coisas, fará um céu novo, uma terra nova, etc... Ali não haverá choro, nem pranto, nem lágrima, nem morte, nem clamor; somente alegria como o próprio Deus reinando e iluminando através de Sua luz majestosa, um lindo lugar aonde os servos do Cordeiro viverão para todo sempre, conforme é descrito nos capítulos 21 e 22 de apocalipse: “E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro. (Ap 21.27)”.
Mas para chegar lá é necessário estar inscrito neste livro da vida do Cordeiro e somente através de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (João 1.29) é que vamos conseguir.
Neste novo ano, hoje mesmo ainda, Jesus Cristo quer fazer novas coisas em sua vida, não “criar um remendo” como muitos estão criando por ai, mas sim uma nova vestidura, uma nova vida, devolver alegria na sua família, alegria de viver, uma nova esperança não neste mundo, porque este mundo passará (1º Co 7.31; 1º Jo 2.17), mas sim a alegria de ter a certeza da vida eterna, a certeza de que vai morar nos céus, a certeza de que vai contemplar a face do Deus vivo.
São os nossos mais sinceros votos.
Que o Senhor Jesus, através de sua infinita graça, vos conceda uma nova vida!
Thiago Rodrigues Teixeira
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